Síndrome do Impostor na Programação

Você já sentiu que não é bom no que faz? Mesmo conseguindo produzir, desenvolver e entregar resultados você sente que não é merecedor do crédito que as pessoas te dão? Sente que o conhecimento que você tem é sempre pouco e tem medo de que outras pessoas percebam isso e te achem uma fraude?

Saiba que esse comportamento tem nome e se chama Síndrome do Impostor. Atinge profissionais de diversas áreas, mas vamos dar enfoque aqui ao profissional de T.I – especificamente ao desenvolvedor de software / programador.

O que é essa tal de síndrome do impostor?

É o nome para descrever pessoas que têm um sentimento de inferioridade. Mesmo conseguindo realizar grandes feitos, gerar resultados relevantes, essas pessoas se sentem menos qualificadas do que outras.

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Por vezes, acreditam não merecer o cargo que estão, sentem que não estão preparadas para posições mais elevadas ou responsabilidades maiores e que só estão onde estão porque tiveram sorte.

Essas pessoas se acham uma fraude. Isso causa medo, insegurança, stress e uma sensação de que tudo pode desabar a qualquer momento.

Até aqui, você se identificou?

Muitos desenvolvedores sofrem com a síndrome do impostor. Acreditam que outras pessoas são melhores do que elas, que possuem mais conhecimento, que dominam tecnologias com mais facilidade e que elas não têm a mesma capacidade que outros desenvolvedores.

Quais são as dicas para te ajudar a sair dessa síndrome?

1 – Valorize o que você já fez. Reconheça em você o que já conquistou. Todo o trabalho que você teve para chegar onde está. Lembre do reconhecimento de outras pessoas com relação a você pelo que você já fez. Isso pode te ajudar a enxergar o quanto você já batalhou e o quanto merece.

2 – Você nunca vai saber de tudo.

O mundo do desenvolvimento é muito volátil e surgem novas tecnologias o tempo todo. O que você não precisa é ficar desesperado por dominar tudo que for surgindo. Você não será menos por não saber uma determinada ferramenta.

O importante é o que você consegue fazer com o que você já sabe atualmente. Se em algum momento você perceber que o seu conhecimento já não é mais suficiente, você vai lá e estuda para aprender coisas novas.

3 – Não se compare com os outros. Cada pessoa está seguindo o seus próprios caminhos, então busque seguir o seu também.

4 – Se esse sentimento é algo que te atormenta profundamente, procure ajuda! Ou alguém de sua confiança para expor o que você sente ou até iniciar uma psicoterapia para que um profissional (ex.: psicólogo) possa te orientar e te fazer entender de onde vem as suas dificuldades.

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